Hoje, aos 19 anos, Ryder não é mais chamado de Messi brasileiro, como passou a ser conhecido na Bota após ter sido destaque no Torneio de Viareggio de 2011, do qual a Viola foi vice-campeã.
Apesar disso, o sonho de virar um craque internacional continua vivo. E o próximo passo para seguir na trilha certa é desbancar os favoritos na briga por vaga no ataque tricolor. Com os mais tarimbados Adriano, Obina e Souza na disputa, o garoto só pode ser o azarão, certo?
Ele ouve a pergunta e não discorda, mas evita repetir a palavra. "Tô aí junto. Eles são mais experientes, e eu respeito isso, mas também tô buscando meu espaço", afirma, confiante.
O mais provável é que os quatro travem luta por dois lugares, mas o número de vagas pode eventualmente subir para três. Desta forma, aumentariam as chances de Ryder.
Nos treinos da intertemporada, o técnico Jorginho testou o esquema, com o menino da Chapada como titular. "Essa é formação que estou mais acostumado a jogar. Numa linha de três atacantes, fico aberto pela direita pra fazer as jogadas de linha de fundo. Gosto muito", discorre, aprovando a experiência feita pelo treinador.
Com apenas um dos atacantes relegado ao banco de reservas, Ryder, assim, correria menos risco de arrumar inimizade com os concorrentes. Afinal, ele gosta de todos, principalmente de Souza (grande candidato a deixar o time titular). "Além de ser matador, o Caveirão é muito gente boa. Pega no pé de uma galera, mas ainda bem que comigo ele alivia", diz Ryder, aos risos.
Sobre Adriano, ele destaca o fato de notar um estilo semelhante ao seu. "Além de rápido, faz muitos gols. É excelente. E muito humilde também", comenta, antes de terminar a sessão de elogios ao falar de Obina: "É um craque. Jogador consagrado e simples demais".
Contrato no fim - O vínculo de Ryder com o Bahia termina em junho, mas o clube, que aprovou seu desempenho no fracasso do Nordestão, busca renovar o empréstimo com a Fiorentina por mais um ano. O jogador tem contrato com a equipe italiana até 2016 e aprovaria a continuidade no tricolor, mas refuta totalmente a hipótese de que sua história no futebol italiano teria terminado.
"Desde o início meu empresário avisou que, no futebol italiano, é difícil um jogador muito novo ganhar chance no time principal. Estou sendo bastante elogiado aqui e sei que minha carreira vai decolar", projeta.
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