Esporte Clube Bahia)
A tragédia de Oruro gerou uma repercussão bem longe da cidade boliviana. Na manhã desta sexta-feira, no Fazendão, o técnico Jorginho pediu desculpas para desviar o foco de uma pergunta e demonstrou solidariedade com a família do garoto Kevin Douglas Beltrán Espada. O adolescente de 14 anos, que morreu após ser atingido no olho por um sinalizador no empate em 1 a 1 entre San José e Corinthians, pela estreia das equipes na Taça Libertadores. Visivelmente emocionado, o treinador do Bahia teve que segurar o choro em alguns momentos do desabafo.
- Queria aqui, como pai, me solidarizar com a família do garoto da Bolívia, com a tristeza do Corinthians, com a tristeza de nós brasileiro e dos bolivianos. É inadmissível se morrer uma pessoa, como um garoto de 14 anos, no futebol – lamentou.
Além do choque pelo ocorrido na última quarta-feira, a emoção de Jorginho se explica também por um fato familiar. Quando treinava as divisões de base do Palmeiras, o treinador perdeu o filho, que também estava no clube paulista, em um acidente de carro.
- Sei a dor que os pais estão passando. Com certeza qualquer um, ou o pai ou a mãe, gostaria de ter trocado de lugar com o filho. Nós, que trabalhamos como desportistas, e os torcedores também, temos que ir a campo preparados para ganhar ou perder. Porque nada é mais importante que o ser humano. Nós precisamos do ser humano. Temos que tratar o ser humano como a coisa mais importante. Peço desculpas aos bolivianos e espero que nós possamos entender isso e fazer o futebol. Nada mais, nada menos do que jogo de futebol. Ganhar, perder ou cair não é desonra para ninguém – acrescentou o treinador.
Por causa do ocorrido dentro do estádio Jesús Bermúdez, a polícia boliviana deteve 12 torcedores do Corinthians. De acordo com os enviados da embaixada brasileira, os acusados não devem deixar a Bolívia antes de agosto. Esportivamente, o Corinthians foi punido pela Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) com obrigação de jogar com portões fechados suas partidas da Taça Libertadores, além de não ter torcedores nos duelos fora. A diretoria do clube contesta a decisão.
- Queria aqui, como pai, me solidarizar com a família do garoto da Bolívia, com a tristeza do Corinthians, com a tristeza de nós brasileiro e dos bolivianos. É inadmissível se morrer uma pessoa, como um garoto de 14 anos, no futebol – lamentou.
Além do choque pelo ocorrido na última quarta-feira, a emoção de Jorginho se explica também por um fato familiar. Quando treinava as divisões de base do Palmeiras, o treinador perdeu o filho, que também estava no clube paulista, em um acidente de carro.
- Sei a dor que os pais estão passando. Com certeza qualquer um, ou o pai ou a mãe, gostaria de ter trocado de lugar com o filho. Nós, que trabalhamos como desportistas, e os torcedores também, temos que ir a campo preparados para ganhar ou perder. Porque nada é mais importante que o ser humano. Nós precisamos do ser humano. Temos que tratar o ser humano como a coisa mais importante. Peço desculpas aos bolivianos e espero que nós possamos entender isso e fazer o futebol. Nada mais, nada menos do que jogo de futebol. Ganhar, perder ou cair não é desonra para ninguém – acrescentou o treinador.
Por causa do ocorrido dentro do estádio Jesús Bermúdez, a polícia boliviana deteve 12 torcedores do Corinthians. De acordo com os enviados da embaixada brasileira, os acusados não devem deixar a Bolívia antes de agosto. Esportivamente, o Corinthians foi punido pela Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) com obrigação de jogar com portões fechados suas partidas da Taça Libertadores, além de não ter torcedores nos duelos fora. A diretoria do clube contesta a decisão.
Nenhum comentário:
Postar um comentário